Proteção Indígena
Força Nacional garante segurança ao cacique Almir Suruí em Cacoal, RO
Desde 2009, o líder vem recebendo ameaças.
Almir afirma que há suspeita de envolvimento de político.
O cacique Almir Narayamoga Suruí da aldeia Paiter-Suruí, localizada cerca de 500 quilômetros da capital Porto Velho, tem recebido ameaças de morte.
A mulher de Almir, Ivaneide Bandeira e lideranças indígenas da região também estão sendo ameaçados . O motivo seria a exploração ilegal de madeira dentro da reserva. De acordo com o líder, além do envolvimento de madeireiros, há participação de índios da região. Ele afirma ainda que há suspeitas de que políticos do estado estariam envolvidos no esquema. A força Nacional foi enviada à reserva pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos para garantir a segurança das lideranças.
As ameças são constantes segundo o líder indígena. O problema teve início em 2009, quando lideranças das 27 aldeias da região proibiram o acesso de madeireiras. No final do ano passado um pequeno grupo indígena foi aliciado para permitir a extração ilegal de madeira na reserva. Em janeiro deste ano, as ameças se intensificaram depois que algumas madeireiras que haviam sido fechadas em novembrio de 2011 conseguiram liminar para retornar às atividades.
A reserva indígena Suruí tem 250 mil hectares, conseguiu certificação internacional para vender crédito de carbono, sistema em que uma empresa ou país com alto índice de poluição poderá compensar suas emissões de carbono comprando créditos de quem o conserva. O projeto prevê lucro aos Suruís de R$ 2 milhões por ano sem derrubar a floresta.
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