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Review: Exposição Nirvana: Taking Punk to the Masses

Review: Exposição Nirvana: Taking Punk to the Masses
Uma grande dica para os próximos dois meses no RJ é visitar a exposição Taking Punk To The Masses, sobre a banda Nirvana, ícone do movimento grunge do começo dos anos 90 nos EUA e do rock and roll em geral. O local escolhido foi o Museu Histórico Nacional, localizado na Praça XV, centro da cidade, e a exposição ficará nesse local até o dia 22 de agosto, quando se preparará para ir a São Paulo a partir de 12 de setembro.

É a primeira vez que esse material relacionado à banda sai de Seattle, EUA, onde ficou exposta durante 6 anos no Museu de Cultura Pop da cidade e recebeu a visita de mais de 3 milhões de pessoas. São mais de 200 objetos relacionados ao Nirvana como fotos inéditas, guitarras (inteiras e destruídas), roupas, fitas k7 e memorabilia em geral.

Antes da abertura oficial da exposição, houve uma entrevista coletiva de imprensa com a presença do curador do material exposto, Jacob McMurray, na qual ele respondeu algumas perguntas dos jornalistas presentes. Como tradutor estava presente o vocalista e guitarrista da Plebe Rude Philipe Seabra. Jacob disse que alguns itens estavam sendo expostos pela primeira vez, como a fita demo original gravada por Jack Endino em 1988 na qual ele escreveu o nome de Kurt Cobain errado (Kovain). Foi com essa fita que o Nirvana conseguiu seu contrato com a Sub Pop, gravadora que lançou o primeiro álbum do grupo (Bleach, em 1989). O curador também revelou que Krist Novoselic foi um grande apoiador do projeto desde o início, em 2009, cedendo inúmeros objetos pessoais para o acervo da exposição.

Para os fãs da banda, há muito material para ser apreciado e festejado. Um desses materiais é o vídeo de uma entrevista da banda concedida para o programa Air Waves, da TV Kiro 7, de Seattle, em 6 de janeiro de 1990. O programa acabou e a entrevista nunca foi ao ar, permanecendo inédita até agora.  Outro material interessante é a primeira guitarra que Kurt Cobain quebrou num show, uma Univox Hi-Flyer, tocando para 25 pessoas no dormitório K 208 da Evergreen State College nos EUA em 30/10/1988. E o curador Jacob contou que Kurt não tinha grana para comprar outra guitarra e nem pra pagar o aluguel. E, nem sabia que seria o ícone em que se tornou hoje.

Outros itens muito bacanas da exposição são a foto original da capa de Nevermind, enviada para a aprovação da banda a partir de uma idéia que Kurt Cobain teve após assistir a um programa de TV sobre partos na água. Há também um dos kits de bateria usada por Dave Grohl, intacto, e a guitarra Fender Mustang usada por Kurt durante a turnê final da banda (In Utero Tour, 1993-1994).

Se você é fã do Nirvana, se você é fã de rock and roll, ou mesmo se você se interessa por história da cultura pop dos últimos 30 anos, a exposição sobre o Nirvana é imperdível. É importante ir com tempo disponível para mergulhar de cabeça no universo da banda, do movimento grunge e do rock em geral para desfrutar desse acontecimento.










fonte zona punk

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