Jornal da USP
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Com o intuito de promover ações de integração entre universidade, município e a preparação de alunos de graduação no âmbito da extensão universitária, o projeto Mobilização e Capacitação para o Saneamento Ambiental em Áreas de Vulnerabilidade Social, da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, está realizando pesquisa aplicada na área de abastecimento de água e esgotamento sanitário em áreas de assentamentos precários em Porto Velho, em Rondônia.
Com o intuito de promover ações de integração entre universidade, município e a preparação de alunos de graduação no âmbito da extensão universitária, o projeto Mobilização e Capacitação para o Saneamento Ambiental em Áreas de Vulnerabilidade Social, da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, está realizando pesquisa aplicada na área de abastecimento de água e esgotamento sanitário em áreas de assentamentos precários em Porto Velho, em Rondônia.
O projeto foi aprovado no edital do Ministério da Educação no Programa de Apoio à Extensão Universitária (Proext) 2016. Um dos enfoques está na mobilização e capacitação de atores-chave do saneamento, como prefeituras, operadoras, agências de regulação, organizações da sociedade civil e representantes de instituições não governamentais com ação em áreas de assentamento precário e contexto vulnerável.
De acordo com o professor do Departamento de Hidráulica e Saneamento (DHS) da EESC e coordenador do projeto, Tadeu Malheiros, esse enfoque permite complementar a formação social, técnico-científica e pessoal de alunos de graduação dos cursos de Engenharia Ambiental e Civil, trazendo uma proposta de trabalho dinâmica, fora da sala de aula.
Durante a segunda semana de fevereiro, os alunos estiveram em Porto Velho realizando a primeira etapa, que incluiu atividades de visitas a campo nas áreas de assentamento precário, reuniões com gestores no tema do projeto e diagnósticos dos serviços de saneamento do município.
Segundo estudo do Instituto Trata Brasil, realizado a partir da base de dados de 2015 do Sistema Nacional de Informações de Saneamento (SNIS), Porto Velho está na posição 97 entre 100 cidades que foram avaliadas segundo a evolução dos indicadores de água, esgotos, investimentos e perdas de água.
Para a aluna do curso de Engenharia Ambiental e estagiária da equipe, Bárbara Walderramos Lupino, os estudantes querem entender as demandas reais da cidade. “São muitas as diferenças entre os Estados e entre as necessidades das comunidades em áreas de vulnerabilidade social, e esse projeto de extensão possibilita uma visão crítica e social importante para a formação do engenheiro.” Compõem também a equipe as alunas de graduação da Engenharia Ambiental Thalita Melo e Maria Chade e o aluno do curso de Engenharia Civil Gabriel Slan.
O principal produto esperado a partir desse trabalho é o diagnóstico participativo quanto ao planejamento, gestão, gerenciamento, sensibilização e capacitação dos atores-chave em relação ao tema de universalização dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário.
Assessoria de Comunicação da EESC
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